Durante o sábado, 26 de março, A Pastoral da Educação, junto com a Pastoral da Juventude e a Pastoral Vocacional, em parceria com a ANEC/R.J, o Governo do Estado e a ASPERC promoveram a abertura da Campanha da Fraternidade de 2011 no mundo da educação. Foi um dia de muita reflexão sobre as responsabilidades civis na preservação do meio ambiente através do testemunho de jovens que viveram as tragédias na Região Serrana do Estado. Com o tema da CF 2011 “Fraternidade e a Vida no Planeta”, o lema “a criação geme em dores de parto” (Rm8,22), e tendo como destaque a grave questão ambiental de ameaça do aquecimento global, o objetivo desse encontro foi alertar sobre a urgência em conscientizar a população para preservação do planeta, através do método “Ver-Julgar e Agir”. No auditório do Colégio Notre Dame, em Ipanema, os jovens da Pastoral Estudantil dos Colégios Católicos e do Grêmio Estudantil das Escolas Oficiais, professores, funcionários e pais participaram das palestras, conferências, oficinas, debates e exposições de diversos nomes do mundo acadêmico e religioso. O evento contou ainda com a apresentação teatral interpretado por estudantes do Colégio. Foram propostos três momentos específicos: no método Ver, destacou-se a parte dos testemunhos de jovens das Dioceses de Nova Friburgo e Petrópolis, onde o Bispo Animador da Pastoral da Educação, Dom Nelson Francelino foi o presidente da mesa “A Igreja como a voz da consciência e da dignidade da pessoa humana”. Um vídeo mostrando os desastres na Serra Fluminense e a reconstrução das cidades através da solidariedade de milhares de pessoas emocionou os presentes. A Coordenadora da Pastoral de Educação e idealizadora do evento, Vera Lucia Santiago, achou muito importante saber que agora, o que as pessoas mais precisam é de ajuda humanitária. - Foi exposto pra gente que ainda chegam muitas doações de todos os tipos. Mas o que precisa de verdade é ajuda humanitária e espiritual. Muitas pessoas estão traumatizadas, crianças com medo de água, pois viveram momentos de muita dor, disse. Depois do almoço, foi debatido o tema com o método Julgar, através de uma conferência proferida pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta e também por cinco oficinas de diferentes temáticas. Dom Orani falou sobre o tema “O sofrimento como escola de esperança”, mesmo titulo usado na carta do Papa Bento XVI no Dia Mundial do Enfermo. - Os temas da Campanha da Fraternidade podem transformar não só os católicos, mas todas as pessoas de boa vontade. Por isso, a escola é fundamental nesse processo, pois quando a pessoa se convence de algo supõe uma mudança de comportamento. E é por isso também que a CF acontece durante a Quaresma. O principal agir agora é ter uma mentalidade nova de preservação, explanou. Dom Orani ressaltou que os cristãos devem ter a consciência de que são colocados como jardineiros para cuidar do jardim de Deus. - O pecado do homem, ensina-nos a Sagrada Escritura, destruiu a harmonia da criação. E o pecado, presente nos dias de hoje com recursos incomensuráveis da ciência e da técnica, tem um poder de destruição ainda maior, alertou o Arcebispo. Para encerrar o encontro, foi composta a mesa de debates para o tema Agir. Além do Coordenador da ANEC, professor Tarcísio Basílio, do Assessor de Relações Institucionais, Luiz Carlos Pugialli, o relator da Oficina “o que propomos” participou da mesa de encerramento sob a coordenação do Assistente Eclesiástico da Pastoral da Educação, Monsenhor Sergio Costa Couto. Após um dia muito enriquecedor para todos que participaram do evento, de concreto, a Pastoral pretende junto com as universidades católicas criar um curso de educação ambiental. Também será criado um Conselho Ambiental da Pastoral da Juventude Estudantil, e haverá no final do ano uma Peregrinação até a Região Serrana. Foto: Carlos Moioli
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