5 de maio de 2011

Teleférico de Nova Friburgo voltará a funcionar

Por Matheus Oliveira
Um dos principais pontos turísticos de Nova Friburgo estará retornando aos trabalhos em, no máximo, um mês e meio. É a expectativa do proprietário do Teleférico, Rodolfo Acre, que pretende reabri-lo com uma festa onde reunirá toda a imprensa e levará as pessoas para passearem de graça. Em troca elas terão que levar um agasalho ou um mantimento para doar às pessoas necessitadas.
O projeto de reabrir o local, segundo Rodolfo, passará primeiro por alguns testes antes de ser liberado à população. Esses testes visam checar a confiabilidade das máquinas e dos circuitos, além de obter laudos da Defesa Civil de que é seguro operar no local. Rodolfo ainda falou sobre a estrutura dos prédios localizados no alto do teleférico: “Nem o circuito do teleférico e nenhum dos imóveis lá de cima sofreram abalo, pois tanto o Hotel quanto o Boliche foram cravados na rocha. Por isso a população pode ficar tranquila que não existe risco desses prédios caírem”.
Ele encerrou dizendo que espera que seja feita uma contenção no local por parte da Prefeitura, para que a segurança fique ainda maior e mais turistas e moradores possam apreciar este belo circuito, que fica situado em um dos principais cartões postais da cidade, a Praça do Suspiro, e que proporciona a quem chega no final do circuito uma vista panorâmica de toda Nova Friburgo.

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ÑOSSA OPINIÃO

A noticia acima foi publicada pelo jornal Nova Imprensa em Nova Friburgo, num brilhante trabalho de Matheus Oliveira. Evidentemente que a função do repórter, bem como, o órgão de imprensa é publicar a notícia, seja ela qual for, seja qualfor a fonte, desde que os fatos sejam verídicos. Nesse caso específico, está de parabéns o repórter Matheus Oliveira, bem como, o jornal Nova Imprensa.

Isto posto, queremos opinar, não sobre a matéria, pois ela está rigorosamente dentro padrôes de legislação, ética e jornalismo bem apurado que exige a legislação brasileira, mas, não é possível que ainda tem gente querendo colocar o teleférico friburguense em funcionamento, sabendo o perigo que todas as pessoas que o frquentarão vão correr, pois a Defesa Civíl de Nova Friburgo, já comunicou ao seu proprietário que não é possível.

Evidentemente que pela ótica comercial e turística o teleférico de Nova Friburgo é um bem para a cidade, pois atrai turistas do Brasil inteiro, até porque seus proprietários vivem do sua comecialização.

Mas não podemos aceitar esse retorno em pouco mais de um mês, principalmente porque nenhuma obra de vulto e que assegure a integridade física de quem vai usa-lo foi feita, e também o lcoal onde ele está, é hoje uma área de risco comprovada pelas autoridades municipais e estaduais.

Não há atualmente a mínima condição de funcionamento do teleférico friburguense, pois as obras de recuperação da cidade só começarão em junho, segundo afirmou o Chefe da Defesa Civíl, Coronel Roberto Robadey no programa Shíntese de Ronaldo Calvo na Tv Focus, canal 20.

Sem obras nos arredores do teleférico, no alto do morro, na parte inferior do morro e em toda aquela região, é uma temeridade e uma fórmula precipitada de querer alavancar o turismo da cidade.

Não se pode colocar vidas em risco num projeto cujo equipamento necessita urgentemente de reforma e uma reforma muito séria, minuciosa e vistoriada pelas autoridades municipais, inclusive da área de Segurança Pública.

Será que não bastam as mais de mil vidas que partiram´de maneira trágica no desastrre climático de 12 de janeiro? Vão querer agora provocar mais mortes? Alguem se lembra que no início da década de 2000 o teleférico de Nova Friburgo sofreu acidente ferindo algumas pessoas e só não houve mortes porque a mão de Deus foi maior

Que o teleférico deve voltar a funcionar, isso é ponto pacífico, mas de forma segura, tranquila, que seja um ponto turístico que vá proporcionar lazer ás pessoas, não tragédia.

Um comentário:

Unknown disse...

Agora só está faltando a matéria nos informando o que "acham" a defesa civil,o ibama,a secretaria de obras,de meio ambiente e o povo que mora,transita e estuda nas proximidades desse ponto dito turístico.Parabéns a ambos os jornais pela matéria e pela excelente análise.
abrs
ketty bertoncini