11 de junho de 2011

Defensores da vida tem chegada emocionante



















Passava das 18h da noite de sábado quando os 28 bombeiros do 6° Grupamento de Bombeiro Militar (6° GBM) pisaram o solo de Nova Friburgo, depois de quase 10 dias presos em Niterói, ao lado de mais 401 colegas, por determinação do Governador Sergio Cabral. Á medida que iam desembarcado dos veículos que os transportaram, até a entrada da cidade em Mury, se encaminhavam para a carreata que meia hora depois ganhou as ruas da cidade, terminando no Batalhão na praça da Bandeira, num momento de muita alegria, choro, comoção e satisfação por estar de volta ao convívio de familiares, parentes e amigos.



Mesmo com o frio da noite de sábado, por onde passaram em toda cidade, populares, automóveis acionavam suas buzinas, passageiros dos ônibus e pessoas no alto dos edifícios acenaram, expuseram fitas vermelhas, vestiram a cor da moda, manifestando sua solidariedade aos heróis que na tragédia de 12 de janeiro tiveram atuação nobre, destacada, se doando de corpo e alma, inclusive passando pela dor de presenciar a morte de três companheiro, na rua Augusto Spinelli.


Quando a delegação chegou em frente a Casa dos Pobres São Vicente de Paulo, um buzinasso tomou conta do bairro enquanto familiares e amigos entraram no quartel esperando os 28 defensores da vida, que entraram marchando cantando o hino dos bombeiros.


No interior do quartel, o momento mais emocionantes. O abraço afetuoso àqueles que durante mais de uma semana passaram por tido tipo sofrimento especialmente psicológico. Em seguida de mãos dadas, todos os presentes rezaram o Pai Nosso e sob o som de Noites Traiçoeiras, todos se abraçaram.


Depois um pastor evangélico fez uma oração de acolhimento, e, para finalizar o Coronel Luiz Emanoel Palência deu as boas vindas aos soldados, “ meus amigos, eu sou o Coronel Palência, sintam-se em casa, todos sejam bem vindos, aqui é casa de vocês, estejam a todos abraçados por mim”, finalizou o Comandante do 6° GBM.


Foi impossível não se emocionar e as lágrimas de muitas pessoas que acompanharam a chegada dos bombeiros foi nítida, entre os militares, mas também inúmeros civis que ali estiveram nesse ato de amor a uma classe nobre, guerreira e talvez uma das únicas que funciona no país. O choro de alegria dos civis por tê-los de volta e a tristeza dos bombeiros por serem presos inocentemente, soou como alívio e liberdade dos defensores da vida no Brasil.


Neste domingo, uma comitiva com três ônibus e mais de duas dezenas de automóveis sai às 6h da manhã, em direção à Copacabana para o grande ato público previsto para contar com mais de 100 mil pessoas, quando novamente os bombeiros vão protestar contra o ato do Governador Sergio Cabral e também pela melhoria salarial desta corporação militar do Estado do Rio.

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