10 de abril de 2012

NOVA FRIBURGO VOLTA A SER NOTICIA NO CENÁRIO NACIONAL

 O portal Uol publicou esta manhã, na capa do portal, uma notícia altamente preocupante para todos os friburguenses. Apesar do assunto ter sido abordado por um especialista, certamente vai ter gente dizendo que é mentira. Outros vão dizer que temos que falar de coisas boas. Mas como falar de amenidades residindo numa cidade que está novamente a beira de outra catástrofe?

Qualquer morador de Nova Friburgo, que esteja ou nãono centro da cidade, deve se manifestar, procurar as autoridades, ver que tipo de ação está sendo feita? Como fazer para evitar o pior? De que forma a população pode ajudar?.

Leia a notícia na íntegra

 Geólogo alerta para "fragilidade" de Nova Friburgo em caso de novos temporais na região serrana do Rio
                      Hanrrikson de Andrade - Do UOL, no Rio
A cidade de Nova Friburgo, na região serrana do Rio, pode voltar a sofrer prejuízos caso seja atingida novamente por temporais típicos dos períodos de verão e outono. Dos 14 municípios da região, Nova Friburgo é considerada uma das “mais frágeis" pelo coordenador executivo do Departamento de Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Jorge Pimentel.

As áreas mais críticas são as bacias do rio Bengalas e do córrego D'Antas, nas quais moram aproximadamente mil pessoas. Na última sexta-feira (6), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) chegou a emitir um alerta de risco eminente para tais localidades em função do temporal que castigou a serra fluminense no final da semana passada.

No município vizinho de Teresópolis, a chuva provocou a morte de cinco pessoas, e ainda deixou outras 24 com ferimentos. De acordo com a Defesa Civil municipal, mais de mil moradores ficaram desalojados ou desabrigados. Cerca de 379 casas estão interditadas de forma permanente e existem aproximadamente 10 mil moradias em áreas de risco.

Após as enchentes que vitimaram, em janeiro de 2011, mais de 900 pessoas na região serrana, os geólogos do CPRM passaram 90 dias em Nova Friburgo a fim de mapear pontos de risco. O estudo apontou que 254 localidades apresentavam riscos de maior gravidade em relação a possíveis deslizamentos e desmoronamentos, o que afetaria cerca de 2.540 moradias e mais de dez mil pessoas.

Segundo levantamento do Ministério das Cidades, feito em 2011, aproximadamente 26 mil pessoas moram em áreas de risco nas três grandes cidades da região serrana do Rio: cerca de dez mil em Petrópolis, mais de 8.000 em Nova Friburgo e quase 7.000 em Teresópolis.

Porém, dos três municípios, Nova Friburgo --que teve o maior número de vítimas nas enchentes de 2011: 426 mortes confirmadas-- é o que apresenta mais lentidão no processo de recuperação de sua infraestrutura, segundo o geólogo que chefiou a vistoria do CPRM no município.

"Nova Friburgo realmente é o que apresenta condições mais frágeis. Após a tragédia do ano passado, obviamente a estrutura do município e as condições de prevenção e recuperação ficaram bem piores", disse Pimentel. "Esse trabalho foi concluído e repassado aos órgãos interessados, como as autoridades locais, o governo federal e o Ministério Público", completou.

Nova Friburgo também possui áreas de risco mais densas e que concentram grandes fluxos populacionais, de acordo com o "Mapeamento de Áreas de Risco Iminente de Inundação da Região Serrana", divulgado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Os dados obtidos com a vistoria do CPRM foram compilados em um relatório solicitado pelo Ministério da Integração Nacional. "Como a região serrana não sofreu tanto no último verão, em comparação com o período das enchentes de 2011, nós deslocamos a equipe para outras áreas que apresentavam situações críticas, como Minas Gerais e Espírito Santo", disse o geólogo do CPRM.

"Mas as cidades da região serrana foram bem estudadas. Não dá para dizer que o problema da semana passada ocorreu por falta de conhecimento", completou, referindo-se às mortes em Teresópolis.

Além de Nova Friburgo, os técnicos do Serviço Geológico do Brasil atuaram em outras cidades como Sumidouro, Santa Maria Madalena e Trajano de Moraes entre os meses de fevereiro e abril de 2011. Já os demais municípios --a exemplo de Teresópolis-- foram analisados por geólogos do Serviço Geológico do Rio de Janeiro (DRM).

A reportagem do UOL tentou contato com o presidente do DRM, Flávio Erthal, mas não obteve retorno. (FONTE:UOL NOTÍCIAS http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/04/10/geologo-alerta-para-fragilidade-de-nova-friburgo-em-caso-de-novos-temporais-na-regiao-serrana-do-rio.htm)

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