07 de outubro de 2012: a voz e a hora dos indignados do Brasil e do mundo
Praças pelo mundo afora despertaram!
Milhões de pessoas cansadas de autoritarismo, de democracias voltadas para os ricos, da farra do capital financeiro. Há 500 anos, o Brasil é um país saqueado por políticos corruptos, ruralistas e empreiteiros gananciosos! O governo brasileiro segue dominado pela mesma elite que levou nosso país a um dos primeiros lugares em desigualdade social.
Temos muita coisa para mudar!
Precisamos construir uma nova forma de fazer política, queremos decidir os rumos em assembleias livres, amplas e democráticas!
Queremos levar o debate a todas as praças do país.
Somos contra a política suja das negociatas, de um sistema que concentra o poder nas mãos de uma minoria que não nos representa corrupta cuja dignidade está a serviço do sistema financeiro; queremos uma Democracia Real com participação do povo nas decisões fundamentais do país, muito além das eleições, essa falsa democracia convocada a cada quatro anos. Transparência!
Não somos palhaços. A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 do jeito como estão sendo organizados servem apenas para os interesses dos ricos e de seus governantes.
Estamos vendo uma verdadeira “faxina social” em nosso país, com a remoção de milhares de famílias das regiões onde serão os megaeventos esportivos.
Os benefícios atingiram uma pequena parte da população! O sigilo do orçamento das obras da Copa, a flexibilização das licitações e a postura submissa do Brasil à Fifa e à CBF são um banquete farto aos corruptos. Quem disse que queremos crescer assim? Queremos um Brasil ecologicamente sustentável!
Atualmente a política de desenvolvimento da matriz energética segue a devastação do meio-ambiente e do desrespeito aos povos originários, como a construção de Belo Monte, um atentado aos povos do Xingu.
Não concordamos com o caminho que o governo federal está propondo - que prevê a construção de pelo menos mais quatro usinas nucleares até 2030 - no desenvolvimento de uma energia cara e não segura: Enquanto o Brasil segue com as usinas nucleares de Angra dos Reis, mesmo após a calamidade nuclear de Fukushima, há pouco incentivo às novas tecnologias energéticas sustentáveis, como a solar, eólica, de marés, para as quais o país possui enormes potenciais. Equilibrado e para todos. O agronegócio segue como um risco ao futuro!
O desmatamento desenfreado, anistiado e estimulado pelo novo Código Florestal, segue transformando o Brasil numa grande fazenda de soja.
Não há uma política séria de reforma agrária, de soberania alimentar e de preservação do meio-ambiente. Segue a destruição da Amazônia, o uso abusivo de agrotóxicos e a propriedade da terra cada vez mais concentrada.
Praças pelo mundo afora despertaram. Milhões de pessoas cansadas de autoritarismo, de democracias voltadas para os ricos, da farra do capital financeiro.
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