11 de janeiro de 2013

Secretário Ivison Macedo permitirá aval somente para empresas não poluidoras na cidade

Os moradores do Córrego Dantas, e de outros bairros de Nova Friburgo, podem ficar tranquilos em relação a casos como o da empresa CREAMOR, licenciada pelo INEA como incineradora de pequenos animais e resíduos hospitalares, e que, por descumprimento das normas técnicas da ABNT, estão trazendo transtornos para a população. Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Ivison Macedo, “o tipo de material que está sendo incinerado pela CREAMOR não é bem vindo à cidade. Queremos empresas limpas, que não poluam. Vou brigar, enquanto secretário, por esse objetivo. Não nos interessa empresas que possam prejudicar a saúde dos friburguenses”, afirmou.

De acordo com o secretário, as normas da ABNT exigem padrões diferenciados para cada tipo de substância e as análises do INEA constataram anomalias nos gases expelidos pela incineradora. “Toda a fiscalização ambiental ficou a cargo do órgão estadual, porque eles foram os responsáveis pelo licenciamento, além de possuírem as condições técnicas e laboratoriais para a realização das análises. Mesmo com a Prefeitura não possuindo tais equipamentos para essas análises, como o INEA tem, trabalhamos em comum acordo com o órgão estadual para que a CREAMOR seja transferida de Nova Friburgo”.

Além disso, afirmou o secretário de Meio Ambiente, “vamos procurar parceria com o COMAM (Conselho Municipal de Meio Ambiente), que é órgão deliberativo com autoridade para permitir a instalação ou não de empresas na cidade que não são consideradas limpas”.

Ivison Macedo afirmou que a empresa teve negada a renovação de seu alvará e será transferida para Duque de Caxias. O crematório conseguiu um prazo de mais 50 dias para permanecer no município, enquanto realiza as adequações necessárias a sua transferência para Duque de Caxias, prevista para 11 de fevereiro.

“A prefeitura não renovou o alvará porque percebeu que o impacto negativo é muito grande para a população, e todas as empresas que se enquadrarem nesses mesmos parâmetros serão avaliadas pelo Comam (Conselho Municipal de Meio Ambiente), que tem autonomia para deliberar, fiscalizar e coibir a instalação nesses mesmos parâmetros”, reforçou Ivison.

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