De acordo com o secretário,
as normas da ABNT exigem padrões diferenciados para cada tipo de substância e
as análises do INEA constataram anomalias nos gases expelidos pela
incineradora. “Toda a fiscalização ambiental ficou a cargo do órgão estadual,
porque eles foram os responsáveis pelo licenciamento, além de possuírem as
condições técnicas e laboratoriais para a realização das análises. Mesmo com a
Prefeitura não possuindo tais equipamentos para essas análises, como o INEA
tem, trabalhamos em comum acordo com o órgão estadual para que a CREAMOR seja
transferida de Nova Friburgo”.
Além disso, afirmou o
secretário de Meio Ambiente, “vamos procurar parceria com o COMAM (Conselho
Municipal de Meio Ambiente), que é órgão deliberativo com autoridade para
permitir a instalação ou não de empresas na cidade que não são consideradas
limpas”.
Ivison Macedo afirmou que a
empresa teve negada a renovação de seu alvará e será transferida para Duque de
Caxias. O crematório conseguiu um prazo de mais 50 dias para permanecer no
município, enquanto realiza as adequações necessárias a sua transferência para
Duque de Caxias, prevista para 11 de fevereiro.
“A prefeitura não renovou o
alvará porque percebeu que o impacto negativo é muito grande para a população,
e todas as empresas que se enquadrarem nesses mesmos parâmetros serão avaliadas
pelo Comam (Conselho Municipal de Meio Ambiente), que tem autonomia para
deliberar, fiscalizar e coibir a instalação nesses mesmos parâmetros”, reforçou
Ivison.
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