Até agora, a maior tragédia climática do Brasil, foi a da
Região Serrana do Estado do Rio, em janeiro de 2011, quando Nova Friburgo, Petrópolis,
Teresópolis, Bom Jardim, São José do Vale dório Preto e outras cidades foram
arrasadas pela tsnuame de 300 milímetros de água que caiu entre as 23h do dia
11 e ás 7 da manhã do dia 12, deixando mais de 900 mortos.
A cena se repete a cada ano,
em locais diferentes. Neste início de 2013 o município de Duque de Caxias no
Rio de Janeiro, sofreu com a devastação total do Distrito de Xerém. Uma
situação triste para quem sofreu e cômoda para políticos que ficaram quatro
anos no poder e não fizeram nada, prova disso, é o lixo que não era recolhido
havia três meses e que foi o principal motivo da devastação do distrito.
Ruas alagadas, deslizamentos,
perdas de vidas, de bens, assim, ano após ano, marcas profundas alteram o
cenário em várias cidades do Brasil, quando chegam as chuvas do verão. Eleger
um culpado se torna uma tarefa difícil e inútil, visto que, há muitos personagens
envolvidos nessas situações. São cidadãos, poder público e a natureza em
desarmonia. Mas o alvo das críticas nas manchetes são geralmente ‘as chuvas’
cada vez mais intensas, como se não houvesse um contexto mais complexo
envolvendo as catástrofes climáticas, que se acentuam com gravidade.
O excesso de lixo que
assoreia os rios, as moradias construídas à beira dos corpos d´água ou nas
encostas, o desmatamento, a poluição veicular e gestões públicas incapazes de
instituir um planejamento urbano eficiente. A inabilidade administrativa e de
cidadania se mesclam aos fenômenos climáticos, como El Niño e La Niña, que a
Ciência já explica.
Além disso tudo, os esquemas
emergenciais são prioritários, mas não funcionam, equipamentos estão obsoletos
e somente quando acontecem as catástrofes é que são acionados. E não falamos nos escândalos políticos, como o
que assolou Nova Friburgo no pós tragédia, quando verbas foram desviadas,
donativos desapareceram, roupas e calçados estragaram em depósitos da cidade e
tudo mais.
Com esta análise, chegamos à conclusão que só tem um culpado para estas tragédias climáticas. O político brasileiro que durante a campanha eleitora promete projetos fantásticos e ao assumir o posto, não cumprem nada, esquecem do povo, não retornam á base da campanha. E os exemplos estão aí nítidos como: Nova Friburgo, Duque de Caxias, Angra dos Reis, Morro do Bumba, Minas gerais, Santa Catarina, Norte/Nordeste brasileiro e etc.
E a prova mais cabal está na
frente dos nossos olhos. Faltando 06 dias para completar dois anos da tragédia
climática na Região Serrana, principalmente nova Friburgo, as cidades atingidas
ainda são o retrato do kaos: ruas sem calçamento, bairros inteiros continuam
abandonados, encostas ainda apresentando risco, lixo acumulado, bueiros
entupidos e muito mais.
Diferente do resto do mundo,
o Brasil é uma vergonha. Todas as cidades que sofreram com terremotos, tsunames
enchentes e etc, já estão no mínimo com 80% reconstruídas e não são poucas,
veja a relação
26/12/2004: Sudeste Asiático:
Tremor submarino de magnitude 9,3 mata 220
mil pessoas. 17/07/2006: Indonésia: Tremor submarino de magnitude 7,7 provoca um tsunami na costa sul da ilha de Java e mata 654
02/04/2007: Ilhas Salomão: maremoto de magnitude 8.0, Mara 52 pessoas morrem
29/09/2009: Samoa: mais de 190 pessoas morrem nas ilhas Samoa e Tonga, assim como nas Samoa americanas, depois de terremoto de magnitude 8 que origina um tsunami.
27/02/2010: Chile: Tremor e tsunami consecutivo afetam o centro-sul do Chile, deixando 555 mortos
25/10/2010: Indonésia: Mais de 400 pessoas morrem em tsunami provocado por tremor de magnitude 7,7 no arquipélago de Mentawai, frente à Sumatra.
11/03/2011: Japão: Tsunami de 10 metros de altura arrasa as costas de Sendai, nordeste do Japão, depois de violento tremor de 8,9 de magnitude, mais de 30 mil pessoas morem
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