TEXTO DE RAFAEL GOMEZ E ISCAR BLANCO DA BBC EM MIAMI
Um meteorologista americano disse à BBC que a tempestade que se formou perto do litoral de Santa Catarina é provavelmente um furacão, e que deve chegar à terra firme em cerca de três dias.
"Estamos ainda debatendo se é ou não um furacão (mas), de acordo com nossas estimativas, com certeza é", disse Wally Barnes, meteorologista do Instituto Nacional de Furacões dos Estados Unidos, com sede em Miami.
"Segundo nossas projeções matemáticas, (a tempestade) vai chegar à costa do Brasil, e provavelmente (...) em uns três dias", advertiu.
"A área de impacto (em terra) é uma área possivelmente muito rasa, de pouca elevação. Por isso, ela tem muito potencial de inundação e, obviamente, de muitos estragos, de forma que estamos muito preocupados."
Inédito
O aparente furacão categoria 1 se formou a cerca de 442 km da costa sul do Brasil, surpreendendo meteorologistas --que nunca viram a ocorrência de tal fenômeno na região. Imagens de satélite mostram uma grande espiral, aproximadamente do tamanho do Uruguai, perto do litoral de Santa Catarina.
"A característica, pela foto de satélite, é de furacão, porque tem um olho bem definido, a circulação circular, está totalmente desprendido da frente fria", disse a meteorologista Odete Marlene Chiesa, do Instituto Nacional de Meteorologia, em Brasília.
"Se nós formos definir esse sitema de acordo com a temperatura do mar, ele não poderia estar se formando, principalmente porque já estamos do outono. Então, não seria um furacão. Dependendo do ponto de vista de análise, vamos classificar como furacão, como ciclone extratropical e... no momento, não temos uma definição final", completou.
Tanto ela quanto Barnes confirmaram o espanto com a descoberta da tempestade que, caso seja declarara de fato um furacão, representará um fato inédito no Atlântico Sul desde que o monitoramento climático por satélite começou, nos anos 60.
"Temos uma divergência total de estimativas sobre o fenômeno, porque é uma coisa que nunca vimos antes, é totalmente histórico nesse sentido. Os brasileiros nunca tiveram essa experiência", disse Barnes.
Monitorando o monitoramento
Um furacão categoria 1 teria ventos de entre 119 km/h e 152 km/h. Mas barcos que passaram pela região da tempestade no final da tarde desta sexta-feira (hora de Brasília) informaram ao Instituto Nacional de Meteorologia ter registrado ventos mais fracos, de cerca de 70 km/h.
Odete Chiesa admitiu que o Brasil não teria todas as condições adequadas para acompanhar a evolução da tempestade. "Como é mar, não temos estação de monitoramento, nem temos vôos de reconhecimento, como acontece nos Estados Unidos", explicou. Segundo ela, os Estados Unidos já estão ajudando o Brasil, fornecendo informações atualizadas sobre o fenômeno.
"Já estamos vendo o monitoramento deles, inclusive a posição exata desse centro de baixa pressão ou furacão. Já estamos em contato e monitorando o monitoramento dos Estados Unidos."
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17/03/2011 - O Dia online
Furacão se afasta para alto mar
O furacão com ventos de até 120 km/h que se aproximava do Rio, conforme alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicado nesta quarta-feira por O DIA, está se afastando para alto mar em direção à África e não oferece riscos à população em terra.O fenômeno, batizado de Arani ("tempo furioso", em tupi-guarani), passou a 110 km da costa e ofereceu risco a embarcações e aeronaves que passaram pela rota do Cabo de São Tomé, a 40 km do município de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
A Marinha do Brasil tomou providências para afastar embarcações e aeronaves da rota do furacão. O Arani se formou na quarta-feira a partir de um ciclone extratropical que causou tempestades na Bahia, no Espírito Santo e em Minas Gerais. Ao contrário dos furacões que constumam devastar o Caribe e são formados a partir do aquecimento das águas do mar, o Arani é formado por uma frente fria.
Na quarta-feira de madrugada a Ponte Rio-Niterói teve um incidente (onde um funcionãrio morreu carbonizado) e ficou por 42 horas sem energia.Um curtoo-circuito ainda de origem ignorada na Ilha do Mooncanguê,Niterói.
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17/03/2011 12:04 -http://www.painelglobal.com.br/
A terra treme em Caruaru (Enviado por Idelfonso Júnior)
É frequente os tremores de terra na região de Caruaru, agreste pernambucano. Os maradores até ja se acostumaram com eles, que segundo relatos, são acompanhados de um estrondo, semelhantes a um trovão. Geralmente esses abalos nao causam nehum dano, mas eventualmente, percebe-se rachaduras em algumas contruções. A explicação dada pelos geólogos é de que se trata de uma acomodação natural das pedras no subsolo. Vale lembrar que o Brasil se localiza em cima da chamada placa sul americana, o que de certa forma é uma posição confortável, uma vez que não temos nenhuma falha geológica cortando nosso país. Porém, reza a lenda que Caruaru é a cratera de um antigo vulão.
Um meteorologista americano disse à BBC que a tempestade que se formou perto do litoral de Santa Catarina é provavelmente um furacão, e que deve chegar à terra firme em cerca de três dias.
"Estamos ainda debatendo se é ou não um furacão (mas), de acordo com nossas estimativas, com certeza é", disse Wally Barnes, meteorologista do Instituto Nacional de Furacões dos Estados Unidos, com sede em Miami.
"Segundo nossas projeções matemáticas, (a tempestade) vai chegar à costa do Brasil, e provavelmente (...) em uns três dias", advertiu.
"A área de impacto (em terra) é uma área possivelmente muito rasa, de pouca elevação. Por isso, ela tem muito potencial de inundação e, obviamente, de muitos estragos, de forma que estamos muito preocupados."
Inédito
O aparente furacão categoria 1 se formou a cerca de 442 km da costa sul do Brasil, surpreendendo meteorologistas --que nunca viram a ocorrência de tal fenômeno na região. Imagens de satélite mostram uma grande espiral, aproximadamente do tamanho do Uruguai, perto do litoral de Santa Catarina.
"A característica, pela foto de satélite, é de furacão, porque tem um olho bem definido, a circulação circular, está totalmente desprendido da frente fria", disse a meteorologista Odete Marlene Chiesa, do Instituto Nacional de Meteorologia, em Brasília.
"Se nós formos definir esse sitema de acordo com a temperatura do mar, ele não poderia estar se formando, principalmente porque já estamos do outono. Então, não seria um furacão. Dependendo do ponto de vista de análise, vamos classificar como furacão, como ciclone extratropical e... no momento, não temos uma definição final", completou.
Tanto ela quanto Barnes confirmaram o espanto com a descoberta da tempestade que, caso seja declarara de fato um furacão, representará um fato inédito no Atlântico Sul desde que o monitoramento climático por satélite começou, nos anos 60.
"Temos uma divergência total de estimativas sobre o fenômeno, porque é uma coisa que nunca vimos antes, é totalmente histórico nesse sentido. Os brasileiros nunca tiveram essa experiência", disse Barnes.
Monitorando o monitoramento
Um furacão categoria 1 teria ventos de entre 119 km/h e 152 km/h. Mas barcos que passaram pela região da tempestade no final da tarde desta sexta-feira (hora de Brasília) informaram ao Instituto Nacional de Meteorologia ter registrado ventos mais fracos, de cerca de 70 km/h.
Odete Chiesa admitiu que o Brasil não teria todas as condições adequadas para acompanhar a evolução da tempestade. "Como é mar, não temos estação de monitoramento, nem temos vôos de reconhecimento, como acontece nos Estados Unidos", explicou. Segundo ela, os Estados Unidos já estão ajudando o Brasil, fornecendo informações atualizadas sobre o fenômeno.
"Já estamos vendo o monitoramento deles, inclusive a posição exata desse centro de baixa pressão ou furacão. Já estamos em contato e monitorando o monitoramento dos Estados Unidos."
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17/03/2011 - O Dia online
Furacão se afasta para alto mar
O furacão com ventos de até 120 km/h que se aproximava do Rio, conforme alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicado nesta quarta-feira por O DIA, está se afastando para alto mar em direção à África e não oferece riscos à população em terra.O fenômeno, batizado de Arani ("tempo furioso", em tupi-guarani), passou a 110 km da costa e ofereceu risco a embarcações e aeronaves que passaram pela rota do Cabo de São Tomé, a 40 km do município de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
A Marinha do Brasil tomou providências para afastar embarcações e aeronaves da rota do furacão. O Arani se formou na quarta-feira a partir de um ciclone extratropical que causou tempestades na Bahia, no Espírito Santo e em Minas Gerais. Ao contrário dos furacões que constumam devastar o Caribe e são formados a partir do aquecimento das águas do mar, o Arani é formado por uma frente fria.
Na quarta-feira de madrugada a Ponte Rio-Niterói teve um incidente (onde um funcionãrio morreu carbonizado) e ficou por 42 horas sem energia.Um curtoo-circuito ainda de origem ignorada na Ilha do Mooncanguê,Niterói.
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17/03/2011 12:04 -http://www.painelglobal.com.br/
A terra treme em Caruaru (Enviado por Idelfonso Júnior)
É frequente os tremores de terra na região de Caruaru, agreste pernambucano. Os maradores até ja se acostumaram com eles, que segundo relatos, são acompanhados de um estrondo, semelhantes a um trovão. Geralmente esses abalos nao causam nehum dano, mas eventualmente, percebe-se rachaduras em algumas contruções. A explicação dada pelos geólogos é de que se trata de uma acomodação natural das pedras no subsolo. Vale lembrar que o Brasil se localiza em cima da chamada placa sul americana, o que de certa forma é uma posição confortável, uma vez que não temos nenhuma falha geológica cortando nosso país. Porém, reza a lenda que Caruaru é a cratera de um antigo vulão.
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O MANCHETE DA HORA PERGUNTA?
O MANCHETE DA HORA PERGUNTA?
O que está sendo feito ou ensinado para o povo se prevenir? Se realmente acontecer o acidente climático, como a população vai agir?
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