13 de junho de 2011

*Deputado Federal Glauber (PSB/RJ) realiza várias ações em apoio aos Bombeiros do Estado do Rio

Diante da situação dos Bombeiros do Estado do Rio, o Deputado Federal
Glauber Braga (PSB/RJ) se uniu aos Militares. O Parlamentar prestou apoio
integral para a libertação dos 439 presos e agora luta para conseguir a
Anistia deles.

Ontem (12), O Deputado caminhou junto com os Bombeiros em uma grande
manifestação na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. O domingo foi marcado
pela a união dos Militares, familiares, amigos e adeptos as reivindicações
de melhores salários, qualidade de trabalho e anistia.

Na quinta-feira passada (9), Glauber recebeu em seu Gabinete em Nova
Friburgo um grupo de Bombeiros. O Deputado ouviu as dificuldades,
preocupações e demandas. “Estou totalmente em apoio a vocês. Coloco o meu
mandato a disposição no que eu puder ajudar. Assumo o compromisso de lutar
em Brasília pela a anistia”, afirmou o Socialista.

Um dia antes dessa reunião (8), o Deputado chegou a falar com alguns dos
Bombeiros presos no Quartel de Jurujuba, Niterói. Durante a tarde de
quarta-feira, Glauber e mais 15 Parlamentares de diversos Estados, se
reuniram com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo com o objetivo de
solicitar ao Ministro que interceda com o Governador do Estado do Rio de
Janeiro, Sérgio Cabral, a favor dos Bombeiros.

No encontro com o Ministro, Glauber explicou a necessidade da libertação
desses homens: “O momento no Rio de Janeiro exige maturidade, exige uma
postura de equilíbrio, uma postura que não seja de agressividade, mas que
também não seja de submissão. Nós precisamos dizer, com todo o respeito ao
Governador Sérgio Cabral, que ele errou. Errou o Governador, e nós
precisamos neste momento de uma reversão da medida que foi adotada. Nós não
podemos ter forças policiais se enfrentando dentro de um quartel. Isso é um
erro. É um equívoco.”.

Além dessas medidas, o Deputado Glauber esteve na segunda-feira (06) na
Assembléia Legislativa do Rio, onde os bombeiros fizeram uma grande
manifestação. “Os bombeiros militares merecem todo o respeito do Estado do
Rio de Janeiro. Aqueles Parlamentares e aquelas comunidades que são de áreas
de risco de desastres sabem a importância que têm os bombeiros militares no
momento de salvar vidas, de reduzir danos e de reduzir riscos. O que nós
esperamos é uma reversão da decisão. A política da força não pode sobrepor
ao diálogo”, finalizou Glauber.

Entenda o caso

Cerca de 2.000 bombeiros acompanhados de mulheres e crianças iniciaram uma
manifestação na tarde de sexta-feira (3), em frente à Alerj (Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), no centro, por melhores salários e
condições de trabalho.

Por volta das 20h, eles ocuparam o Quartel Central e passaram toda a
madrugada lá.

Às 6h de sábado (4), a Polícia Militar invadiu o local. Algumas pessoas
tiveram ferimentos leves. Ao menos 439 bombeiros foram presos.

Visivelmente irritado, o governador Sérgio Cabral exonerou o
comandante-geral do Corpo de Bombeiros e disse que não negocia com
"vândalos" e "irresponsáveis".
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Um comentário:

Diga nao ao Racismo disse...

Os bombeiros assim como qualquer categoria têm o direito de pedir melhoria salarial, ocorre que por servirem junto com a PM, sob regime militar, lhes é vetado o direto à greve. Nos últimos dias o que tenho visto no Rio é um circo. Uma categoria que vem sendo “doutrinada” por políticos faz meses, chega ao ponto de rasgar sua lei militar, invadir um quartel, ocupar e inutilizar viaturas.
Ora, isso é inadmissível em um estado de direito. Imaginemos se médicos decidem fazer greve, invadir hospitais, furar pneu das ambulâncias e trancar as portas; E se um dia policiais em greve ocuparem os presídios e ameaçarem soltar os presos? Não obstante, teríamos ainda a possibilidade de Soldados do exército em greve, colocarem tanques para obstruir vias. Pergunto: Onde a sociedade vai parar? É esse o precedente que a sociedade deseja abrir com os bombeiros?
Para que não corramos esse risco há uma legislação militar que rege as FFA, Bombeiros e a PM. Independente de qualquer pleito salarial, ela tem de ser respeitada. No momento em que a sociedade permitir que essa lei seja ignorada, estará pondo em risco sua própria ordem.